quinta-feira, 1 de maio de 2008

Ato

Bandinni sente-se inquieto.
Senta- se em frente ao computador, mas nao consegue escrever nem duas linhas para a matéria que ele tinha para entregar na segunda-feira. Anda de um lado para o outro, acende um cigarro, depois outro, à procura de alguma bebida; os armarios todos vazios.
Os sinos da igrejinha acusam ser meia-noite, aquele badalar lhe causa um sensação estranha.
A mesa com seus papeis e copos sujos é lançada violentamente contra o ar.
Um grito para matar o silêncio e um tiro para calar a angustia.

Nenhum comentário: