terça-feira, 17 de junho de 2008
...
O sol queimando a testa. Ele estava ali, sentado à frente daquela casa velha e amarela, com seu cigarro na boca, uma tosse insuportável.
Criancices
Bichinhos flutuando
a madeira a protege
o seio a alimenta
o choro me diz a hora
o silencio tambem
a primeira ponta branca
a machucar
os quatro pontos
a guiar
depois dois
o primeiro som
os medos
os desejos
ele explica
eu tambem
voce, tambem
a madeira a protege
o seio a alimenta
o choro me diz a hora
o silencio tambem
a primeira ponta branca
a machucar
os quatro pontos
a guiar
depois dois
o primeiro som
os medos
os desejos
ele explica
eu tambem
voce, tambem
Mais tolices
Consolos finais
consolos ilusorios
toda aquela bobagem
contos e cronicas
Nada estava certo
Um rio de bobagens
de idiotices
crendices tolas
Nem se quer serviram para me iludir
Nao ha mascaras que me sirvam
me sinto nu
o frio me queimando
as arvores me cobrindo
cade teu corpo
consolos ilusorios
toda aquela bobagem
contos e cronicas
Nada estava certo
Um rio de bobagens
de idiotices
crendices tolas
Nem se quer serviram para me iludir
Nao ha mascaras que me sirvam
me sinto nu
o frio me queimando
as arvores me cobrindo
cade teu corpo
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Tolices
Bandinni não sabe o que fazer.
As coisas se tornam a cada instante mais confusas...
a lucidez se perde, o cigarro já nao causa efeito, a bebida não mata a sede, a comida nao enche a barriga.
Nem mesmo as letras formam palavras.
Ele não se faz.
Correr, gritar, cuspir, pular...
O que fazer??
Talvez orar.
Que sentimento é esse que lhe toma todo o corpo e toda a mente...
que pertuba o sono
que ofusca a cabeça
Não vale a pena gritar um palavrão
Não há nada que seja suficiente para expressar tanto peso
Nem mesmo as palavras, falas ou gestos
É necessário um mergulho dentro do próprio ser
ou ao menos dentro do próprio peso
Mas como atingir algo tão profundo
Essa coisa que atinge o espirito da gente
Que machuca feito agulha quente
Que faz o sangue parar de correr
Que me torna mais mortal do que jamais pensei que fosse
Não adianta procurar no espelho
Nem nos teus olhos
No divã talvez
Perguntar a Deus
Ou aos Deuses
Aos meus orixas
A minha rainha
Achar a resposta com os joelhos fincados na terra
Lavar o rosto nas águas de Iemanja
Beber do teu vinho
Comer no teu corpo
Nada mais faz sentido
Muito menos essa tolas palavras...
As coisas se tornam a cada instante mais confusas...
a lucidez se perde, o cigarro já nao causa efeito, a bebida não mata a sede, a comida nao enche a barriga.
Nem mesmo as letras formam palavras.
Ele não se faz.
Correr, gritar, cuspir, pular...
O que fazer??
Talvez orar.
Que sentimento é esse que lhe toma todo o corpo e toda a mente...
que pertuba o sono
que ofusca a cabeça
Não vale a pena gritar um palavrão
Não há nada que seja suficiente para expressar tanto peso
Nem mesmo as palavras, falas ou gestos
É necessário um mergulho dentro do próprio ser
ou ao menos dentro do próprio peso
Mas como atingir algo tão profundo
Essa coisa que atinge o espirito da gente
Que machuca feito agulha quente
Que faz o sangue parar de correr
Que me torna mais mortal do que jamais pensei que fosse
Não adianta procurar no espelho
Nem nos teus olhos
No divã talvez
Perguntar a Deus
Ou aos Deuses
Aos meus orixas
A minha rainha
Achar a resposta com os joelhos fincados na terra
Lavar o rosto nas águas de Iemanja
Beber do teu vinho
Comer no teu corpo
Nada mais faz sentido
Muito menos essa tolas palavras...
Assinar:
Postagens (Atom)